domingo, 29 de maio de 2011

Altos e Baixos

Altos e baixos
Somos instáveis. Isso é um fato, mas não deve sobre hipótese alguma se tornar um fardo. Não seguimos uma linha reta, não somos plenos, temos oscilações e é aí que começa a parte divertida.
Nada é bom ou ruim a todo momento, nenhuma situação gera um único sentimento, a nossa consideração, a importância ou o sentimento que direcionamos para cada coisa varia conforme a nossa necessidade naquele momento. A vida é cheia de responsabilidades, objetivos, mudanças... E encaixar cada coisa em seu lugar não é tarefa fácil!
Cada parte da nossa história é diferente, temos altos e baixos. Uma hora queremos muito algo, na outra já não temos tanta certeza e o importante é não basear as escolhas em um único momento... Não é porque em um dia ou dois algo não fez sentido que isso não terá mais sentido nos 363 restantes do ano. O importante é ter sempre em mente que os baixos não fazem os altos serem menores e nem apagam a sua grandiosidade.
Não somos uma única coisa, não temos um único objetivo e nem uma única necessidade e isso confunde, mas viver não é manter-se sempre na mesma posição, no mesmo conceito e no mesmo sentimento e sim saber se reinventar considerando que oscilar, alternar entre os altos e baixos, entre o sentir e não sentir, querer e não querer é somente mais uma das características que nos fazem humanos e seguir em frente vivendo um dia de cada vez, considerando que um dia ruim é só um dia e que vai acabar em algumas horas é o que nos faz crescer.
Tiago Giacomoni

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Hoje!

Hoje é um dia muito diferente de ontem e amanhã eu não faço idéia de como será, não tenho certeza de quero descobrir porque o hoje, ah o hoje me dá tanta certeza do que é e do que não é... E que hoje seja o melhor dia de todos, que seja um dia sem medos, sem mágoas, sem ressentimentos, sem culpa...  Pule as partes chatas, pule o que tem de ruim, se não deu certo, passa pra próxima e segue em frente! E mesmo que te digam: um dia não vai mais dar pra pular a parte chata... Bem, quando esse dia chegar você se preocupa, hoje não!
Hoje eu me dou conta de que o único responsável pelos acontecimentos na minha vida sou eu mesmo e por isso, hoje eu quero fazer o melhor que eu puder pela minha família, pelos meus amigos, pelo meu trabalho e por tudo aquilo que compõe a minha vida, se vai dar resultado eu não sei, mas geralmente os resultados das nossas ações não aparecem no mesmo dia mesmo...
Hoje eu vi que me dediquei tanto a pensar, repensar, conceituar, rotular e esqueci de aproveitar, de aprender ao invés de repreender, de elogiar ao invés de julgar, de relevar ao invés de apontar como erro.
Hoje eu quero só coisas boas, não quero complicações, as coisas são simples, são leves e não pesadas, a vida é uma passagem, não um fardo, e uma passagem rápida que pode ser um ano, uma década, um qüinqüênio ou um dia, hoje! E que nada atrapalhe esse hoje que tem muito, mas muito mais coisas boas do que... Do que o que mesmo?
Hoje... Hoje vai ser o dia, é isso que eu quero e é isso que vai ser...
E amanhã? Amanhã que espere a sua vez, hoje estou me dedicando ao hoje!

Tiago Giacomoni

sábado, 14 de maio de 2011

Vida util

Vida útil
Como sempre digo, penso que complicamos demais as coisas. Damos importância demais aquilo que não é importante, deixamos de nos importar com aquilo que realmente importa e no dedicamos demais aquilo que não exige (e algumas vezes não merece) dedicação.
Tudo tem uma vida útil, um prazo de validade mesmo que invisível, coisas, pessoas, posturas... E não é nem questão do considerarmos tudo como perecível, mas é questão de tudo ter uma história própria, ser aquilo que é e se adequar ou não aquilo que nós somos no momento em que vivemos e de acordo com o que precisamos. Pessoas, um bom exemplo. Pessoas não são perecíveis, apenas tem um prazo determinado de permanência nas nossas vidas que pode ou não se prolongar e pode ou não reaparecer, porém, sempre tem um prazo, que não é pré-determinado e nem previsível, considerando-se principalmente que nesse caso, são duas histórias: a nossa e a da outra parte envolvida. Nem sempre o momento final da “validade” parte de nós e é justamente por isso, por serem duas histórias ou mais, envolvidas na nossa própria história.  O grande problema é a dimensão que damos pra isso, pois quando se tem a consciência de que tudo tem uma vida útil, torna-se mais racional aquele que já espera pela “expiração” do prazo, porém, quando não se tem essa consciência e se baseia somente nesse momento como “grande momento” e o considera permanente, o final é doloroso e frustrante.
Tudo muda constantemente conforme as nossas necessidades. Gosto de exemplificar com pessoas porque como todos têm uma história, necessidades e momentos próprios não é possível prever ou garantir a permanência de alguém nem condicionar nada aos nossos objetivos. E não é questão de não sentir, mas de realmente conseguir ver que nem sempre as coisas são como queremos, as pessoas são livres e, Deus, NÓS SOMOS LIVRES! E somos livres pra tomar decisões, acertar contra todas as previsões, errar contra todas as expectativas, retroceder, reinventar e tentar de novo! E que merda é essa de tornar tudo um erro irreversível? Tudo é reversível, tudo é mutável e tudo, absolutamente tudo tem uma forma diferente de se fazer e um ponto de vista diferente.
E aqui não entram méritos de certo ou errado, “coisificar” ou não as pessoas, tornar banais ou não as situações vividas, porque o que realmente importa talvez continue lá, permaneça intacto e imaculado e continue sendo importante e o que tenha mudado seja apenas a necessidade daquilo naquele momento ou a sua vida útil que possivelmente tenha, mesmo que temporariamente, deixado de existir!
Tiago Giacomoni

domingo, 8 de maio de 2011

Mãe

De todas as coisas que a ciência não explica e de tudo que ela jamais explicará nada é tão sobrenatural do que ser mãe.
Ser e não estar, eis uma condição permanente, intransferível e que transforma mulheres em super-mulheres! Quisera eu poder aqui traduzir tudo aquilo que há por traz dessa palavra tão pequena e de significados tão grandes. Ser mãe traz o dom de conhecer tão bem a sua prole a ponto de desenvolver dons quase que mediúnicos e que são incontestáveis, tornar-se monossilábica quando o filho está assim, fazer uma entrevista só quando ele realmente se sente pronto e ter a arte de diagnosticar qualquer situação até mesmo pela respiração de um filho!
 Ser mãe traz habilidades, e habilidades estas que as classificariam para presidente de qualquer multinacional mesmo quando ela não tem estudo, pois ela gerencia um estoque inteiro de mantimentos sem deixar faltar nada, faz campanhas de marketing agressivo e que dá resultado, te faz comprar a idéia de não fazer ou fazer algo por ela só com uma olhada. As mães também são ótimas em gerenciar conflitos sem se tornarem autoritárias e mesmo que se tornem, não perdem a admiração que tem, mas ai daquele que não obedece e esquece o seu aniversário! E a gestão estratégica, ah a gestão estratégica... Milagrosamente com méritos da competência das mães, pois até milagre elas fazem tudo funciona perfeitamente bem e o resultado de todo esse trabalho tão bem feito está na formação de administradores, médicos, cientistas (que continuarão a não explicar esse fenômeno) e tantos outros... De quebra, além de ser essa "profissional completa" orquestra com maestria a previsão do tempo e desbanca qualquer meteorologista dando a previsão exata do tempo (é como eu sempre digo sempre leve o guarda-chuva quando ela disser que vai chover, pois acredite, vai chover).
Há quem diga que uma mãe se torna mãe desde o momento em que descobre que será mãe, pois todo o amor que é possível ter já é direcionado para o ser gerado e esse amor jamais acaba jamais vai embora, mesmo se o filho for e jamais se condiciona a algo. Faltam predicados na língua portuguesa e em todas as outras línguas pra falar da grandiosidade deste ser místico que é fantástico e maravilhoso, que segue ao nosso lado mesmo quando não está do nosso lado! Mãe, obrigado por ser quem você é e por colaborar para eu ser quem eu sou!
Parabéns a todas as mães pelo seu dia!
Tiago Giacomoni