terça-feira, 21 de junho de 2011

Realidade

Realidade
Vou dizer o que é a realidade. É quando a gente se depara com como as coisas são de verdade e vê como são diferentes daquilo que a gente imaginava. É quando a gente vê como os nossos atos e tudo mais têm conseqüências não só pras nossas vidas, mas pra todas as partes envolvidas. É quando a gente vê também que a realidade nem sempre é linda, que nem sempre tudo é como nos livros ou como disseram que seria.
Realidade é quando você vê que tudo é de verdade mesmo, que a gente vive de verdade, que a gente sofre de verdade, que é feliz de verdade porque realidade é de verdade, e aí você percebe que você também é de verdade! Realidade mesmo que diferente do que se imaginou, mesmo nem sempre sendo como disseram que seria, é sempre melhor do que qualquer suposição ou lenda. E quem disse que depois do “felizes para sempre” não teve um “e o príncipe foi pego na lei Maria da Penha”. Toda a história é a versão dos vencedores e nem sempre corresponde a realidade.
Abrir os olhos, acordar, nem sempre é fácil. Quando se passa muito tempo com os olhos fechados toda a luminosidade é dolorosa no primeiro momento, mas depois já não se sabe mais viver sem a claridade, sem enxergar a real forma das coisas, sem poder ver suas belezas e suas partes feias. Algumas vezes é melhor fugir da realidade, e por várias vezes queríamos nunca ter aberto os olhos porque a escuridão é tão confortável e ao mesmo tempo tão segura. É mais fácil viver de olhos fechados, esbarrar na mesma cadeira todos os dias, batendo a mesma parte do corpo do que abrir os olhos e sentir dores novas... Abrir os olhos pode ser uma merda, pode ser a melhor coisa que já aconteceu, pode ser... Afinal nada passa do pode ser se você não arriscar descobrir e se a realidade é diferente daquilo que a gente imaginava lembre-se que há uma grande possibilidade dela ser muito melhor do que se esperava!
Tiago Giacomoni

domingo, 12 de junho de 2011

DECISOES

Na grande maioria das vezes esquecemos o poder de decisão que temos de mudar as nossas vidas. Fugimos tanto da responsabilidade de nos fazermos felizes por si sós que esquecemos o quanto as nossas próprias decisões mudam tudo.
Há decisões rápidas e fáceis de serem tomadas, há aquelas que demoram dias, meses ou anos, mas que mais dia menos dia são tomadas. Há aquelas que nós mesmos postergamos por falta de coragem e o que não conseguimos enxergar é que muitas dessas são as que nos libertam, porque toda a decisão que gera um fim, automaticamente gera um recomeço, e às vezes, recomeçar é o que mais precisamos no momento. E aí entra a questão de considerar as coisas como permanentes. Nada dura pra sempre nem mesmo a dor da mais dolorosa das decisões, portanto, é tudo uma questão de tempo.
O problema com voar não é o perigo de cair, mas sim o fato de não querer mais andar depois que se voa a primeira vez, o que esquecemos é que fomos feitos para andar e não para voar, mas que mesmo assim, podemos voar quantas vezes quisermos, é só se permitir! O que esquecemos é que somos sobreviventes de tudo que já citei aqui como os tombos de balanço, os altos e baixos e todas as nossas oscilações, somos guerreiros que tem batalhas diárias, que superam decepções, frustrações e perdas. Vivemos muito, aprendemos muito, crescemos inevitavelmente e dolorosamente, mas nos tornamos incontestavelmente grandes e fortes!
E tudo faz parte de todo o aprendizado que temos ao longo do nosso crescimento. E quando a gente cresce, aprende que as decisões têm que ser tomadas mesmo que causem dor, pois toda a dor é só mais uma diante de todas as que tivemos e que teremos na vida e que ela, por pior que pareça, é apenas uma das inevitáveis fases da cura.
Tiago Giacomoni